Acorde para os novos acordes!
É muito gostoso ir num show de rock e ouvir as músicas dos seus ídolos da década de 60, 70 e 80, aqueles que estampam as paredes de quartos juvenis e capas de antigos vinis. Mas até que ponto esse resgate musical é bom? As vezes, esse preferência por covers atrapalha a aceitação do trabalho independente, que encontra pelo caminho o receio do público em receber o que é “novo”.
É muito gostoso ir num show de rock e ouvir as músicas dos seus ídolos da década de 60, 70 e 80, aqueles que estampam as paredes de quartos juvenis e capas de antigos vinis. Mas até que ponto esse resgate musical é bom? As vezes, esse preferência por covers atrapalha a aceitação do trabalho independente, que encontra pelo caminho o receio do público em receber o que é “novo”.
Leonardo e Giancarlo já subiram em palcos para tocar covers, mas viam que o público que cantava as músicas loucamente não aplaudia nem assoviava para eles, mas sim para as canções daquelas bandas que lhes serviram como referência.
Juntamente com os companheiros da banda, Leonardo, assim como tantos músicos regionais, encontra dificuldade em conseguir reconhecimento na região. “A produção independente em si não traz sérias dificuldades. Mas como a cena autoral da região não é nada favorável, o músico tem que ter pulso firme e realmente saber o que quer, para investir sua grana na gravação de demos”. A Le Socian possui dois demos (em www.myspace.com/lesocian). O primeiro possui 11 músicas próprias, e ainda a versão “sociânica” de Hey Bulldog, dos Beatles, tocada de trás para frente. Recentemente a banda lançou o segundo demo que, segundo Leonardo, “está mais maduro, não tem mais tanta bagunça, tem mais responsabilidade, mais foco, temos um estúdio decente para ensaios - que nós mesmos fizemos”.

Giancarlo possui 14 discos gravados e cerca de 50 músicas de sua autoria disponíveis na internet (confira aqui: www.myspace.com/giancarlorufatto ). Gian é para quem gosta de Bob Dylan, de Ryan Adams, de Nick Drake, de Jeff Buckley, de Tom Waits, e por ai vai. Sua peculiaridade em descrever situações pitorescas do cotidiano, dá forma a belas canções, que vão do drama à sátira bem dosada.
O primeiro disco de Giancarlo, o “exagerado Lo-fi dreams” como ele mesmo o intitula, foi gravado em 2004. E Giancarlo o produziu sozinho, quando ainda morava em Coronel Vivida, cidade onde nasceu e visita nos feriados, se não sua mãe enfarta. Em 2007 começou a fase mais produtiva de Giancarlo, fase que ainda não cessou. “Eu vendi a guitarra, comprei um violão, uma gaita de boca e um manual chamado ‘Como ser Dylan em cinco passos’. Tarantino diz que costuma medir a qualidade de seus filmes através deste manual, eu apenas concordo e digo “ok”. Seguindo o manual da compulsão – digo Dylan – gravei uma dúzia de discos”.
Um comentário:
show seu blog!
vou te seguir aqui... depois me siga também!
^^
bjos
Postar um comentário