Para saudar a existência
O peito trajou-se de rubor
Atento a razão alheia
Diante do espelho:
“É apenas dor.
É só dor”.
Consentida.
Nessa inquietação rotineira
O peito pode trajar-se do amor,
Que cada degrau norteia.
Assim como a incerteza
emudece toda razão,
a tormenta pode ser brisa leve.
E plena.
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