Nota: A insensibilidade e a facilidade notória de fazer fofoca existente nos homens, foram enfatizadas, salientadas, frisadas, ressaltadas, destacadas e escancaradas, no diálogo a seguir:
J – Boicotaram nosso café!
K– Sim, bem hoje que tem chá de abacaxi.
L – É que a Dona Maria não veio trabalhar hoje.
J – Não sei. Só sei que boicotaram nosso café!
K– Ah, é. Por que será?
L – Ela não anda muito bem. É que o marido largou dela.
J – Puta merda, sério?
K – Coitada!
L – Sim. É que ele arrumou outra.
J – Coitada.
K – Sério?
L – Sim. Na verdade o marido dela é um vagabundo. Não trabalhava não fazia nada. A Dona Maria dava tudo pra ele, dava tudo pra ele!! (sim, essa afirmação foi repetida duas vezes, como está descrita aqui). Ela trabalhava o dia todo, enquanto ele ficava sozinho
J – Mas isso é nornal gente. Eu não me espanto.
K – Eu quando acabei o meu namoro, fiquei um mês de luto.
L – Calma, depois vocês choram as mágoas de vocês. Eu ainda não acabei! O pior vocês não sabem: ele ainda disse pra ela que ela era uma vagabunda, e que não fazia nada em casa!
J – Tá, mas como você sabe de tudo isso?
K – É, como você sabe de tudo isso?
L – Ah, contaram pro Japonês, e o Japonês me contou ...
J – (risos)
K – (risos)
L – Ah gente, mas ele largou dela já faz tempo.
J – Ah, e ela passa mal agora! E o nosso café? Tá, mas faz quanto tempo?
K – É, faz quanto tempo?
L – Ah, faz tempo. Umas três semanas.
J – E a estória continuaria, mas os meus risos abafados me causam um certo desconforto, e me impedem de prosseguir. Então pararei por aqui.
3 comentários:
Déeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeveeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeee. Muito bom. He he.
pois é...
jurava dona maria
q noutra não cairia....
ahahahaha
esse é um retrato da fofoca
agencial...sendo que este é
só um dos mtos fatos de um dia
:D
um balaio de cobras.
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