Ela está ali. Vento no rosto, os braços abertos como quem espera um abraço. No mesmo compasso que abraça o vazio, ela olha para cima, para o céu. Fica assim o tempo todo. Às vezes chove, às vezes o sol se faz rei, e tudo faz. Às vezes a chuva lhe pesa nos ombros e a faz capengar. Às vezes os raios de sol são tão intensos, que ela vai secando com o estio, e qualquer vento a dispersa, como agora. Hoje, certamente ela é um grão de areia. Mas agora ela é eterna.
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