domingo, 3 de maio de 2009

Deus!
Ainda que eu falasse a falácia dos homens.
Ainda assim você não ouviria.
Ainda assim você nada diria.

E se eu aprendesse, recitaria em coro, baixinho.
Então lavaria minh' alma com sua água santificada.
Num gozo oco, como a tua imagem.

2 comentários:

Nely L. disse...

Isso sim é oração! Começando com gemidos inefáveis e culminando em gozo santificado e satisfeito.

André disse...

Olá!

um pequeno texto, porém muito interessante. Entre poesia e filosofia, com um leve sabor zen budista. Parabéns!