Ouvir a seguinte frase: “você é minha vida", deve ser no mínimo bom. É, somente bom, sem nenhum exagero ou maços de cabelo arrancados devido a uma declaração dessas. Para muitos, parece tolice dizer que um outro alguém é "a sua vida". Como podemos jogar nos braços de outro, todo o peso destinado e referente somente a nós mesmos? Contesto, isso é pura inveja e egoísmo. Afinal, como é bom fechar e olhos, e no meio da escuridão ter alguém a quem se pode, sem medo de pestanejar, ceder sua própria vida! Nem todos têm essa sorte. É, eu chamo de sorte. Acredito que uma vida possa parar, ou acabar com a ausência de outra. É incrível como as pessoas são dependentes umas das outras. Hitler até já fez experiências sobre isso. Algumas pessoas tornam-se a essência de outras, como algo vital para a sua sobrevivência. Amor materno, eu diria, é assim. Talvez seja o único amor capaz de tal proeza. Por isso podem até me intitular: tola. Jozieli, a tolice em pessoa! Admito, resumi minha vida a um metro e meio, da fisionomia materna. Digo com todas as letras : “ela é a minha vida”. Convenhamos, ceder seu próprio ventre, e ainda ver estampado no intruso inquilino, traços expressivos e temperamentais, até então únicos e exclusivos seus, isso é vida! Desde criança, quando algo vai além da sua própria capacidade de entender ou resolver, solta-se o grito, e em um tom exagerado, fala-se: MÃÃÃÃÃE! Ah, não sejam hipócritas, todo mundo já passou por isso. Recorrer à mãe, ou seja lá quem for a tal figura materna, quando algo foge do controle. Isso é sinônimo de proteção, amparo e amor incondicional. A quem mais poderia eu, entregar minha valiosa vida? Somente a ela, Mãe.
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